terça-feira, 26 de agosto de 2014

Voto: Valorização ou degradação?


Eis aí a verdadeira arena do horário eleitoral. Após a humilhante derrota do Brasil nesta Copa, poderia ocorrer uma reflexão e auto-crítica profunda sobre a verdadeira situação do país. Nas telas e campanhas uma disputa “intestina” entre grupos políticos-partidários, maioria, nadando com a cara em (óleo peroba). Narrativas do cinismo se revelada a situação real da economia, educação, saúde, previdência, infra-estrutura, situação complicada para explicar nas bandas das bases governistas. Quase todos os grupos flagrantemente com o objetivo de se perpetuarem no poder, acreditando que o povo continuará aberto para enganação. Não acreditam no afloramento da sua consciência. É possível que se ocorrer uma reação coletiva pela dignidade e respeito aos eleitores aqui em Mato-Grosso e no Brasil, poderemos não levar uma goleada vergonhosa no palco dessas eleições. Continuaremos passando vexame se o cidadãos quiserem, pois é possível melhorar a qualidade do voto, consequentemente, o compromisso dos eleitos. Também na política, é ruim torcer para quem tende a ganhar, ao invés da afinidade, identidade, expectativa de decência. Infelizmente, grande quantidade de eleitores apoiam candidaturas somente porquê estão no poder e tem a possibilidade de vencer. Falar em reforma política, verticalização, os craques políticos só deixarem passar o que lhes interessam, ainda posando de lutadores pelo interesse público na mídia e no discurso. O que se quer é manter o poder a qualquer preço, em qualquer nível governamental. As alianças aqui em MT estão explícitas: na berlinda, PT aliado com PMDB, desde o nível Federal. Como que o candidato da aliança deste Governo vai “lavar as mãos” pelo menos na corresponsabilidade pelos mal-feitos nas gestão do Governo ao nível Estadual e Nacional? Para citar só a saúde por exemplo praticamente arrasada em Cuiabá e MT, por um acúmulo histórico de desprezo à moralidade e à ética pública. Principal responsável, o Governo que patrocina a aliança com um candidato que pode servir de verniz para tentar o continuísmo. A candidatura do ex-Presidente da Assembleia Legislativa faz parte, programada ou não, deste conjunto de golpes para tentarem manter-se no poder. Especialmente sob o signo da impunidade no acumulado de desvios, na apropriação da “coisa pública”. Podemos ganhar até de goleada na política se povo de MT e do Brasil fizer uma reforma possível pelas urnas. Apesar da retomada em táticas renovadas do poderio econômico no processo eleitoral. A começar pela máquina pública.

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