Eis aí
a verdadeira arena do horário eleitoral. Após a humilhante derrota
do Brasil nesta Copa, poderia ocorrer uma reflexão e auto-crítica
profunda sobre a verdadeira situação do país. Nas telas e
campanhas uma disputa “intestina” entre grupos
políticos-partidários, maioria, nadando com a cara em (óleo
peroba). Narrativas do cinismo se revelada a situação real da
economia, educação, saúde, previdência, infra-estrutura, situação
complicada para explicar nas bandas das bases governistas. Quase
todos os grupos flagrantemente com o objetivo de se perpetuarem no
poder, acreditando que o povo continuará aberto para enganação.
Não acreditam no afloramento da sua consciência. É possível que
se ocorrer uma reação coletiva pela dignidade e respeito aos
eleitores aqui em Mato-Grosso e no Brasil, poderemos não levar uma
goleada vergonhosa no palco dessas eleições. Continuaremos passando
vexame se o cidadãos quiserem, pois é possível melhorar a
qualidade do voto, consequentemente, o compromisso dos eleitos.
Também na política, é ruim torcer para quem tende a ganhar, ao
invés da afinidade, identidade, expectativa de decência.
Infelizmente, grande quantidade de eleitores apoiam candidaturas
somente porquê estão no poder e tem a possibilidade de vencer.
Falar em reforma política, verticalização, os craques políticos
só deixarem passar o que lhes interessam, ainda posando de lutadores
pelo interesse público na mídia e no discurso. O que se quer é
manter o poder a qualquer preço, em qualquer nível governamental.
As alianças aqui em MT estão explícitas: na berlinda, PT aliado
com PMDB, desde o nível Federal. Como que o candidato da aliança
deste Governo vai “lavar as mãos” pelo menos na
corresponsabilidade pelos mal-feitos nas gestão do Governo ao nível
Estadual e Nacional? Para citar só a saúde por exemplo praticamente
arrasada em Cuiabá e MT, por um acúmulo histórico de desprezo à
moralidade e à ética pública. Principal responsável, o Governo
que patrocina a aliança com um candidato que pode servir de verniz
para tentar o continuísmo. A candidatura do ex-Presidente da
Assembleia Legislativa faz parte, programada ou não, deste conjunto
de golpes para tentarem manter-se no poder. Especialmente sob o signo
da impunidade no acumulado de desvios, na apropriação da “coisa
pública”. Podemos ganhar até de goleada na política se povo de
MT e do Brasil fizer uma reforma possível pelas urnas. Apesar da
retomada em táticas renovadas do poderio econômico no processo
eleitoral. A começar pela máquina pública.
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