sábado, 27 de setembro de 2014

Horários e Enquetes Eleitorais


Muitas pessoas colocam em dúvida o objetivo do horário eleitoral. Essa preocupação esbarra no conceito de gratuito, na verdade é pago pelo poder público nas Tv’s e nas radios. A intenção manifesta seria levar aos eleitores o perfil e propostas dos candidatos. Alguns levantamentos polemizam e questionam o papel do horário eleitoral. Na eleição de 2012 apontaram que a Tv paga teve aumento de audiência em 46% no horário noturno. Isto abre para uma fuga de espectadores do horário de campanha. Nos últimos quatro anos duplicou-se o número de adesões na Tv por assinatura, apontando em enquete como um dos fatores para recusa a audiência do horário eleitoral. A Tv paga saltou de 9,7 milhões de assinantes em 2010 para 18 milhões atualmente (média de quatro pessoas por casa, 80 milhões). Pelos dados disponíveis, em MT teve crescimento de quase 10% em relação a 2013. Claro que existem outros motivos importantes como a ampliação de acesso a diversidade de programas nas Tv’s pagas. De fato nesta era da informação e comunicação, é relevante o aporte aos eleitores através da internet e redes sociais. Levantamento recente mostra que 25 milhões de residências são ligadas a internet. Isto amplia enormemente a possibilidade de divulgação dos candidatos para conhecimentos dos eleitores. Candidatos podem até ser provocados a dar argumentos sobre suas intenções, propostas e planos. Quer dizer que tem muito espaço além das Tv’ e rádio. Não é por outro motivo que as opções aumentaram, tanto para candidatos quanto para eleitores. O fato de termos debates em MT e a nível Nacional nas Tv’s (15 min para cada postulante em horário nobre) com candidatos amplia a oportunidade de acesso a informações sobre os proponentes. É um espaço de disputa na própria mídia e meios de comunicação, partidos, e grupos políticos. Em andamento, as pesquisas de campanha, apesar de existirem erros, quem afere mesmo as pesquisas são as urnas apuradas. Se acreditarmos que poderia ocorrer lisura total na disputa eleitoral. Alguns polemizam que a baixa audiência no horário gratuito poderia até impor o fim do horário eleitoral. Na verdade, a forma mais próxima da realidade seria adotando pesquisas qualitativas. Em um segundo momento, pesquisas quantitativas sequenciadas em mãos de gente rigorosamente independente ao processo eleitoral. Infelizmente muitas pesquisas são suspeitas, apesar do TRE, (cada pesquisa hoje, em torno de 60 mil reais para mil entrevistas). Quem paga pesquisa pode escolher o resultado? Por enquanto, o jogo governamental na mídia, por exemplo, coloca Lula da Silva como paladino da moralidade, e a Dilma como vestal até da faxina ética. Pura inconsequência, nada sei, nada vi, nada ouvi. O mesmo aqui em Mato Grosso. Reincidentes e crônicos envernizados de novos e puros. O povo está reagindo.

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