quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Eleições, Fraudes e Urnas Eletrônicas

Para quem não sabe, o TSE não fez o teste das urnas eletrônicas antes destas eleições, o que considero grave. Primeiro, pela possibilidade concreta atestada por especialistas e pesquisadores, de que as urnas e os resultados eleitorais podem realmente sofrer violação. Segundo, porque a história pregressa do Ministro Dias Tofolli e outros potenciais prepostos podem agir a moda do mensalão, não garantindo uma necessária isenção exigida para os cargos dos Supremos Tribunais. O Governo e sua base aliada não tem mostrado nenhum constrangimento em usar de recursos absolutamente anti republicanos para garantir o falseamento da sua imagem, neste caso, a perspectiva de manterem-se no poder. Particularmente, a luz de evidencias técnicas e desvios éticos, entendo que se não estivermos alertas poderão sim, ocorrer fraudes. É provável que a recente votação da candidata Dilma, que teve um plus de intenção de voto na pesquisa recentíssima, após desabalada queda, pode ser um jogo de mídia para captar votos. Aliás, as baixarias cometidas pela candidata Dilma e seu séquito no programa eleitoral contra candidatos que ameaçam seu reinado (de Lula da Silva) e os comandos do PT, mostram uma reação atônita e desesperada. Risco de derrota a vista. Sem um projeto político para o futuro do nosso país e de Mato Grosso, com o país em situação de miserabilidade ética, econômica e social, apegam-se nas bordas do tapetão. Como potencialmente pretendem salvar-se de última hora, se garantirem um percentual mínimo de frente para a candidata a reeleição. A pesquisa IBOPE (e outras) pode não estar correta, aliás, lembremo-nos aqui em MT a ocorrência de um candidato a governador que, de acordo com a imprensa nacional comprou literalmente a pesquisa do IBOPE. Existem Institutos e pesquisas sérias, maioria, quando necessário para não perderem a credibilidade Como agora, pesquisas aqui em MT mostraram tardiamente a intenção de votos do ex candidato a Governador do PSOL,  postulando a Câmara Federal. Sua votação poderá ser uma surpresa, expressiva, com exíguos recursos. Simplesmente porque manteve a coerência na construção da sua imagem, ao encontro do “novo e decente” que o povo quer, e da busca da credibilidade. Tudo e uma zona cinza, pagar para ver no que dá. Ficar como está, de Brasília a Mato Grosso não dá. A candidatura do PDT aqui em MT, do principal oposicionista, a frente nas pesquisas desde cedo, mostra a vontade expressiva de ter novos atores políticos consequentes no comando do Estado. Então, falamos de votos e urnas em um Estado historicamente de coronelismo e currais eleitorais, onde qualquer tendência contrária seria resolvida nas fraudes. Em último caso, mudança das planilhas eleitorais. Obviamente, que tinham o apoio obediente das instâncias do controle do processo eleitoral. Muitos deles, representantes e seguidores estão aí, borbulhando em gases fétidos nessas eleições, passando como se fossem perfumes de rosas. Tentando dissimular até com o efeito da juventude, para ludibriarem e manterem suas práticas políticas nefastas. O novo governador de MT, a/o novo(a) possível Presidente, receberão uma bomba relógio no colo. É preciso coragem e confiança no “taco”. Não só dos problemas amargos da malversação pública, como separar o joio do trigo na montagem de uma equipe decorosa para governar. Se facilitar, poderão do dia para a noite enredar-se em lamas de corrupção a serem perpetradas por seus ímpares, pois a horda para a “divisão do bolo” será avassaladora.  Nestas eleições, o Ministro Dias Tofolli garante que as urnas são seguras e invioláveis (não fizeram os testes). O ex Presidente do TSE Ayres Brito, quando cobrado, não quis manifestar sobre o assunto.   Isto é uma ameaça a lisura, pois pesquisadores e técnicos da UNB provaram em testes feitos em 2012 que as urnas estão sujeitas a fraudes. Este assunto já vem sendo questionado e provado por especialistas, pesquisadores, doutores em informática da UNICAMP, desde o advento deste sistema de votação. Afirmaram que qualquer hacker profissional pode intervir neste processo de trabalho, que já começou sem ter nenhum documento que prove o voto do cidadão. Desde lá, muitas fraudes e mentiras, nenhuma investigação rigorosa, denunciam estudiosos respeitados do assunto. O Professor Doutor Diego Aranha, especialista em Computação da UNICAMP-SP, fez com sua equipe um teste em 2012, detectando e apontando falhas de segurança nas urnas eletrônicas. Frente a “lavagem de mãos” pelo TSE, Diego arrecadou dinheiro em um site, criando um aplicativo para celulares. Pode ser usado por qualquer pessoa que tiver um smartphone compatível. Se não tiver, qualquer máquina fotográfica manual serve. No encerramento da votação a mesa tem que afixar o resultado na porta da sessão. Quem interessar em ajudar na fiscalização é só fotografar o resultado exposto da urna e mandar para o grupo da UNICAMP no site “Você Fiscal”. É simples, o remetente fica anônimo. A base de detecção de possível fraude é comparar estes boletins com o dos TREs. Este professor e sua equipe, com 12 especialistas da UNB, em um teste com 950 eleitores descobriu em apenas 1 hora a ordem de votação de todos os eleitores amostrados. Daí, a identificação até para quem votaram.  Isto sem abrir uma urna sequer, só a partir dos registros digitais. Com o sistema eleitoral vigente, no caso de recontagem, só aparecerá o total de votos, é possível migrar votos para outros candidatos. Querem mais? As cidades de Nova Esperança, Bragança Paulista (SP) e 32 cidades do sul de Minas exigem garantia de lisura e o teste prévio das urnas. Que sistema de votação avançado é este, propagandeado como o melhor do mundo? Os principais países avançados em tecnologia e controle digital não adotam o sistema brasileiro, e tem restrições a ele. Simplesmente, falta transparência no processo de votação e apuração. Não há fiscalização rigorosa e efetiva, ficando praticamente nas mãos dos partidos. Lembremo-nos que o ícone do PDT, Leonel Brizola, conseguiu desmoralizar a mídia eleitoral Global nas apurações do Rio de Janeiro. Quem acredita na perspectiva democrática por esta via, tem que ficar com as antenas ligadas. Até porque, muita gente sabe onde pode chegar na desfaçatez, o governo e sua base aliada. Quem viver, verá! 

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