A
pauta nacional da agenda não tão pública quanto propagandeiam, continua
intensificando o desprezo ao que o povo percebe e pensa. Indiferentes a
concretas e potenciais reações que podem se avolumar. O frágil então Presidente
tenta “assoviar e chupar cana” em cima de um braseiro,. após contarem como
certo jogar definitivamente no bolso e no sofrimento da população para ”pagar o
pato” da malversação pública. Está
propondo uma agenda para a economia fundeada do país, que precisa retomar o
crescimento. Em seus calcanhares, a flagrante impopularidade, a ameaça concreta
do TSE, (cassação da chapa Dilma/Temer por abuso de poder econômico e
político). Soma pesada, a avalanche de mal feitos investigados pela Lava Jato,
que ameaça irreversivelmente muitas lideranças políticas. Até agora só
expuseram 4 das 77 delações de alta mortalidade política dos executivos da
Odebrecht. Neste furacão, arrastando desde Temer, Aecio, Lula, à cúpula do
governo, PMDB, PT, PSDB, e outros partidos parceiros, podendo atingir mais de
200 parlamentares no Congresso. Lula da Silva acalenta a possibilidade de
candidatura ao Planalto em 2018, na “ cândida” expectativa que sejam barradas
as investigações da Lava Jato. Aqui de MT, somente 1 dos deputados federais não
votou contra as 10 medidas de combate à corrupção. No Congresso, as bancadas
dos maiores partidos votaram fechados pelas táticas da impunidade. Para fugirem das barras da justiça
consequente, bem expressas como do perdão ao Caixa 2. Querem continuar no poder
parlamentar e executivo às expensas das “ tetas” inesgotáveis do propinoduto
via cofres públicos/empresas. Os Estados e Municípios estão em via de
quebradeira e gravíssima crise fiscal. Em MT bem vindo o fato de ex Governador
e ex Presidente da AL dobrarem o ano atrás das grades, após fazerem com seus
grupos o que quiseram com o erário público. Não é à toa a disputa histórica
pela mesa diretora da AL/MT. Praticamente o segundo orçamento do Estado que
veio crescendo anomalamente como negociatas e o cala boca do Legislativo. Pena
que não houve ainda um processo rigoroso de investigação retrospectiva e
atualizada de desvios na AL. Assim estão praticamente todos os legislativos do
Estado. Aprovam benesses sem escrúpulos nestes tempos tão difíceis de arrocho.
Deveriam ter drasticamente reduzidos seus salários, verbas indenizatórias e de
gratificações. O que esperar dos “novos” parlamentares? Não acreditam que
gradativamente as moedas de negociatas podem tomar outro rumo com a
fiscalização dos legislativos. Uma aberração no Congresso, petardo pela
continuidade das falcatruas entre grandes empresas, governo e políticos. Esta
manobra pela impunidade que abre 2017, o Senado aprovou no apagar dos luzes e
quase na surdina. Alteraram a lei das licitações, proposta clara de
continuidade da corrupção, abrindo de vez a promiscuidade entre o público e o
privado. A Odebrecht já tinha entregue recentemente este caminho das minas de
roubalheira. A Câmara Brasileira da Industria de Construção – CBIC, declarou
que o Senado abriu de uma vez as janelas da corrupção, que nasce no esquema e
desvio das licitações. Tentam assegurar que as grandes empresas continuem
“nadando de braçadas” nas licitações. Elas patrocinam as leis que quiserem nos
legislativos. Para se ter uma ideia, eliminaram os sistemas de controle e
fiscalização, que já eram frágeis. Tornaram facultativos, dentre outros
absurdos, as audiências públicas, único instrumento que a sociedade civil ainda
dispunha antes dos lançamentos de editais. Para MT isto é muito grave, com o
quadro de terra arrasada que vem sendo conduzido pelos interesses da banda
abutre do agronegócio, hoje instalados até em órgãos como a SEMA e INDEA. A
legislação atual ainda prevê participação social para discutir impactos sociais,
ambientais e econômicos. O Congresso quer ampliar os propinodutos? Verifiquem
como votaram os Senadores de MT nesta pauta da contravenção. Infelizmente, com
esta Câmara Federal, a proposta será aprovada com celeridade. Como
enfrentar? Apesar de tudo, e preciso acreditar
que o ano novo para não ser o velho ano nas falcatruas, depende de todos nós!
Waldir
Bertulio
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