terça-feira, 14 de julho de 2015

II CONGRESSO CSP-CONLUTAS


O ANDES-SN desfiliou-se da CUT em 1° de março de 2005, no 24º Congresso do nosso Sindicato, em Curitiba-PR. Infelizmente com o tempo, assistimos a cúpula da CUT adentrando na atuação tendente a ser um braço governamental, na contramão dos princípios sindicais. Isto ocorreu junto com outras centrais, conflitos e enfrentamentos a parte, construiu-se um amadurecimento em busca de novas alternativas na trajetória e pressupostos da independência e autonomia sindical. O caminho que procuramos seguir foi de uma representação sindical como sujeito ativo, não só na organização das lutas docentes, como também estreitando contato com outras categorias em busca da unidade sindical, alem dos movimentos sociais organizados. Nossa alternativa foi a construção e filiação a CSP-CONLUTAS. O 7º CONAD Extradiornário do ANDES_SN realizado em Brasília teve como um dos pontos centrais definir a participação do sindicato no 2° Congresso da CSP-CONLUTAS. Foi dada  prioridade a propostas da área da educação e outras recomendações, aprovadas integralmente na plenária do 2° Congresso da CSP-CONLUTAS, realizado na semana de junto (3 a 7), onde participamos com 3 delegados e 4 observadores. Foi incluída a proposta integral do ANDES-SN, além da chamada para realização do 2° Encontro  Nacional de Educação, e na construção dos encontros e comitês regionais. Isto,, proveniente de teses aprovadas no CONAD Extraordinário, a defesa da liberdade e autonomia sindical, e o cumprimento da convenção da OIT, com revogação da investidura, impostos e unicidades sindical. No Congresso da CSP-CONLUTAS deliberou-se também a luta contra a privatização na saúde, reafirmando extensamente a pauta dos SPFS, com a defesa do serviço publico, a construção unitária da greve na perspectiva da greve geral, em conjunto com as demais centrais sindicais. Um ponto direcional para enfrentamento foi a retirada dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados. Outras deliberações: - destinação de 2% PIB para os transportes; - democratização dos meios de comunicação; - Petrobras 100% estatal; - Defesa dos direitos dos Povos originários e segmentos de populações oprimidas; - taxação de grandes fortunas; - auditoria da dívida pública; - realização da reforma agrária e urbana; - salário mínimo referido nos índices do DIEESE; - não privatização da previdência; - contra o trabalho dos comerciários nos domingos e muitas outras teses e propostas aprovadas. Enfim, foi aprovado um plano de ação priorizando a defesa dos direitos dos trabalhadores,  que não devem pagar pela crise, contra o ajuste fiscal  e na defesa da previdência, saúde e educação públicas, centrada na Seguridade Social. A classe trabalhadora vem perdendo ostensivamente a referencia e credibilidade no PT, que ao assumir o poder cooptou a maioria esmagadora das centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, para atuarem como “chapa branca”. A CSP-CONLUTAS tem um papel fundamental como outra perspectiva de representação e prática sindicais. Na disputa da consciência contra a traição e falsa representação sindical, construindo unidade e mobilidade social com as demais centrais sindicais, contra a perda avassaladora dos direitos sociais e trabalhistas impostos pelo Governo e Congresso Nacional. Existe uma falsa dicotomia na polarização entre os maiores partidos, já que os mesmos só discutem quem vai comandar a política  de ajustes e continuar no poder da nação brasileira. Os trabalhadores para eles só entram com as perdas dos direitos. Extensos debates percorreram todo Congresso, com a participação de delegações  extrangeiras,estendendp-se a crise mundial, até ao conservadorismo vigente no Brasil, cada vez maior, representado por grupos de ruralistas, banqueiros, grandes empresários, corruptos e fundamentalistas religiosos, que cresceram muito nestes últimos 13 anos. O governo e seus donos do poder encontram-se na UTI, desacreditados e acuados, além do povo brasileiro, pela base aliada, em negociatas que nada tem á ver com alguma possibilidade possibilidade democrática ou republicana. O sindicalismo que a CSP-CONLUTAS aponta prima rigorosamente pela autonomia e liberdade sindical. Segue uma trajetória de luta por um sindicato conseqüente, autônomo e combativo nas causas dos trabalhadores e oprimidos na sociedade brasileira. É luta por mudança. 
Prof. Waldir Bertúlio.

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