Para quem não sabe, o TSE não fez o teste das urnas
eletrônicas antes destas eleições, o que considero grave.
Primeiro, pela possibilidade concreta atestada por especialistas e
pesquisadores, de que as urnas e os resultados eleitorais podem
realmente sofrer violação. Segundo, porque a história pregressa do
Ministro Dias Tofolli e outros potenciais prepostos podem agir a moda
do mensalão, não garantindo uma necessária isenção exigida para
os cargos dos Supremos Tribunais. O Governo e sua base aliada não
tem mostrado nenhum constrangimento em usar de recursos absolutamente
anti republicanos para garantir o falseamento da sua imagem, neste
caso, a perspectiva de manterem-se no poder. Particularmente, a luz
de evidencias técnicas e desvios éticos, entendo que se não
estivermos alertas poderão sim, ocorrer fraudes. É provável que a
recente votação da candidata Dilma, que teve um plus de intenção
de voto na pesquisa recentíssima, após desabalada queda, pode ser
um jogo de mídia para captar votos. Aliás, as baixarias cometidas
pela candidata Dilma e seu séquito no programa eleitoral contra
candidatos que ameaçam seu reinado (de Lula da Silva) e os comandos
do PT, mostram uma reação atônita e desesperada. Risco de derrota
a vista. Sem um projeto político para o futuro do nosso país e de
Mato Grosso, com o país em situação de miserabilidade ética,
econômica e social, apegam-se nas bordas do tapetão. Como
provavelmente pretendem salvar-se de última hora. A pesquisa IBOPE
pode não estar correta, aliás, lembremo-nos aqui em MT a ocorrência
de um candidato a governador que, de acordo com a imprensa nacional
comprou literalmente a pesquisa do IBOPE. Existem Institutos e
pesquisas sérias, maioria, quando necessário para não perderem a
credibilidade. / Como agora, pesquisas aqui em MT só agora mostram a
intenção de votos do ex candidato a Governador do PSOL, hoje
postulando a Câmara Federal. Acho que será surpresa, pode ter uma
votação expressiva, com exíguos recursos. Simplesmente porque
manteve a coerência na construção da sua imagem, ao encontro do
“novo e decente” que o povo quer, e da busca da credibilidade.
Tudo e uma zona cinza, pagar para ver no que dá. Ficar como está,
de Brasília a Mato Grosso não dá. A candidatura do PDT aqui em MT,
do principal oposicionista, a frente nas pesquisas desde cedo, mostra
a vontade expressiva de ter novos atores políticos consequentes no
comando do Estado. Então, falando de votos e urnas em um Estado
historicamente de coronelismo e currais eleitorais, onde qualquer
tendência contrária seria resolvida nas fraudes. Em último caso,
mudança das planilhas eleitorais. Obviamente, que tinham o apoio
obediente das instâncias do controle do processo eleitoral. Muitos
deles, representantes e seguidores estão aí, borbulhando em gases
fétidos nessas eleições, passando como se fossem perfumes de
rosas. Tentando dissimular até com o efeito da juventude, para
ludibriarem e manterem suas práticas políticas nefastas. O novo
governador de MT, a/o novo(a) possível Presidente, receberão uma
bomba relógio no colo. É preciso coragem e confiança no “taco”.
Não só dos problemas amargos da malversação pública, como
separar o joio do trigo na montagem de uma equipe decorosa para
governar. Se facilitar, poderão do dia para a noite enredar-se em
lamas de corrupção a serem perpetradas por seus ímpares, pois a
horda para a “divisão do bolo” será avassaladora. Nestas
eleições, o Ministro Dias Tofolli garante que as urnas são seguras
e invioláveis (não fizeram os testes). O ex Presidente do TSE Ayres
Brito, quando cobrado, não quis manifestar sobre o assunto. Isto é
uma ameaça a lisura, pois pesquisadores e técnicos da UNB provaram
em testes feitos em 2012 que as urnas estão sujeitas a fraudes. Este
assunto já vem sendo questionado e provado por especialistas,
pesquisadores, doutores em informática da UNICAMP, desde o advento
deste sistema de votação. Afirmaram que qualquer hacker
profissional pode intervir neste processo de trabalho, que já
começou sem ter nenhum documento que prove o voto do cidadão. Desde
lá, muitas fraudes e mentiras, nenhuma investigação rigorosa,
denunciam estudiosos respeitados do assunto. O Professor Doutor Diego
Aranha, especialista em Computação da UNICAMP-SP, fez com sua
equipe um teste em 2012, detectando e apontando falhas de segurança
nas urnas eletrônicas. Frente a “lavagem de mãos” pelo TSE,
Diego arrecadou dinheiro em um site, criando um aplicativo para
celulares. Pode ser usado por qualquer pessoa que tiver um smartphone
compatível. Se não tiver, qualquer máquina fotográfica manual
serve. No encerramento da votação a mesa tem que afixar o resultado
na porta da sessão. Quem interessar em ajudar na fiscalização é
só fotografar o resultado exposto da urna e mandar para u grupo da
UNICAMP no site “Você Fiscal”. É simples, o remetente fica
anônimo. A base de detecção de possível fraude é comparar estes
boletins com o dos TREs. Este professor e sua equipe, com 12
especialistas da UNB, em um teste com 950 eleitores descobriu em
apenas 1 hora a ordem de votação de todos os eleitores amostrados.
Daí, a identificação até para quem votaram. Isto sem abrir uma
urna sequer, só a partir dos registros digitais. Com o sistema
eleitoral vigente, no caso de recontagem, só aparecerá o total de
votos. Querem mais? As cidade de Nova Esperança, Bragança Paulista
(SP) e 32 cidades do sul de Minas exigem garantia de lisura e o teste
prévio das urnas. Que sistema de votação avançado é este,
propagandeado como o melhor do mundo? Os principais países avançados
em tecnologia e controle digital não adotam o sistema brasileiro, e
tem restrições a ele. Simplesmente, falta transparência no
processo de votação e apuração. Não há fiscalização rigorosa
e efetiva, ficando praticamente nas mãos dos partidos. Lembremo-nos
que o ícone do PDT, Leonel Brizola, conseguiu desmoralizar a mídia
eleitoral Global nas apurações do Rio de Janeiro. Quem acredita na
perspectiva democrática por esta via, tem que ficar com as antenas
ligadas. Até porque, muita gente sabe onde pode chegar na
desfaçatez, o governo e sua base aliada. Quem viver, verá!
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