Continuamos
sendo vitimas de uma indecorosa e maléfica manipulação política,
onde a mídia é um meio, um instrumento para viabilizar esta forma
de apropriação da dignidade cidadã. Na pré campanha de 2002,
candidatura de Lula da Silva, Duda Mendonça, ( impune) criou um
videoclipe de 1 minuto, intitulado “ Xô Corrupção”. Inúmeras
vezes veiculado na mídia nacional ( ver blog do Ibrahim). Ratazana
saindo de um buraco devorando tudo que encontra, arrastando a
bandeira nacional em comilança para os esgotos. O fecho diz “ ou a
gente acaba com eles, ou eles acabam com o Brasil”. É
impressionante a esquizofrenia comunicacional, a mesma forma e
concepção da propaganda atual lançada pelo partido da Presidente
Dilma. O argumento é o medo do retrocesso, de voltar aos tempos
“ruins” se perder a eleição. O significado é medo, ameaça, e
o significante é impunidade. Voltar pra onde mesmo? A única
esperança que sobrou é deles mesmos, garantir que a população não
tenha acesso a informação, apague tudo, ignore as malfeitorias e,
justamente, a naturalização da corrupção como instrumento da
gestão publica. Ao contrário, assumiram o papel da ratazana do
clipe de campanha de 2002, com a máxima, “ninguém fez (desvios),
ninguém sabe, ninguém viu”. É tudo invenção, como diz o mestre
Lula da Silva, os acusadores estão sempre contra o Brasil. Como na
epidemia recorrente de escândalos: a OI – Telecom – Lulinha, os
acordos espúrios com financistas, empreiteiras, banqueiros,
aparelhamento e inchaço dos cargos públicos, estatais, ONGs,
envolvimento com doleiros, mensalão, Petrobrás. Este último,
flagrante expropriação financeira, com o governo responsabilizando
aqueles ( que dizem a verdade) que “ querem acabar com a
Petrobras”. Manobras espúrias contra as desacreditadas CPIs, em
cinismo e práticas “escroques” sem limites. Acreditam que
garantirão a impunidade sob seu controle. Aliás, essa é a cartilha
política do nosso pobre (ética) Estado de MT. Blairo Maggi, o
sonhado apoiador da campanha de Dilma, pode estar,, independente de
mérito, vítima do tal “fogo amigo”, para pressioná-lo. É zona
cinza quando entra em casos do STF Ministro como Dias Toffolli
(história pregressa). O PT e base aliada esperam ter Ministros só a
serviço de interesses espúrios da “governabilidade”. Mais do
que isto, inocentando corruptos, desfazendo mesmo decisões já
tomadas (mensalão), via manobras de reposição e afrouxamento de
ações condenatórias. É inominável e odienta a agressão
continuada,racista, contra o Ministro Joaquim Barbosa. É lamentável
a noticia de que muitos prefeitos e setores da Assembléia
Legislativa estejam em festa, recepcionando o crônico ex Presidente,
no retorno da prisão para interrogatório em Brasília. Como se
estivesse absolvido das potenciais e incontáveis ( conhecidas e
ainda não conhecidas) tramóias com o erário público . No ultimo
escândalo do indefectível Legislativo cuiabano, fez acusações e
ameaças para proteger seu pupilo e aluno ( enfant gatée) que
guindou com suas práticas monetárias escusas à Câmara de
Vereadores. Foi defensor incondicional do VLT e outros interesses de
empreiteiras na Copa, vergonhosamente aprovados sem um pré projeto
sequer. É uma prática que vem exposta açodadamente desde a
campanha que fraudou as eleições onde o Padre Pombo “ganhou mas
não levou”. Triste aniversário de Várzea Grande, que já teve
até dois Governadores e não conseguiu a mínima estrutura para ser
uma cidade saudável. Continuará deserdada de representação? Hoje
vemos na gestão pública uma longa história de malversações em
obras, compras, precatórios, isenções fiscais, vendas de
patrimônios públicos e de terras, que viram “grana rachada”
em percentuais cada vez mais elevados. Riva e Eder, potenciais e
flagrantes atores da corrupção em Mato Grosso, são poucos na leva
enorme que nutriu-se e nutre no desvio da função pública. Existem
antigos e novos que estão aí, postulando poder, reeleição,
blefando, como se fossem vestais da honestidade. Se historicamente
tivéssemos denuncias, investigação e punição exemplares estariam
trancafiados. Grande parte não poderia justificar suas riquezas.
Como diria meu pai: “Estamos em um mato sem cachorro”!
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