Alcançamos 25 (vinte e cinco) anos da Constituição Federal de
1988, conduzindo uma proposta permanente de inclusão social e
conquista de direitos. Isto esta não só, longe de acontecer, mas
assistimos a uma escalada contra direitos já conquistados. Dois
personagens eqüidistantes na ética política serão homenageados
com a medalha da Assembléia Nacional Constituinte de Ouro . Dilma
Rousef, que com sua base aliada “nada de braçadas” em emendas
espúrias como a reeleição, aprovada no governo FHC em 1977.
Interessante é que o partido da Presidente naquela época era
terminantemente contra, mudando de posição quando assume o poder.
Constituinte exclusiva ou outra forma não altera questões como o
falido modelo de representação política que temos. Haja vista a
execrada minireforma política e /ou eleitoral, pressionada por
oportunistas mais afoitos. Ai esta a “cara” do Presidencialismo
de coalizão, com a indecorosa pratica do “toma lá da cá” da
governabilidade sem princípios. Sem mudar a perversidade da gestão
pública, da maquina administrativa, a serviço de interesses
descolados da ética pública. Reforma Constitucional? Constituinte
Exclusiva? – grande polêmica e perigos com a desfaçatez e miséria
política da representação formal que conhecemos. Com a maioria
deste Congresso e grupos de interesses, a possibilidade de
liquidação com os avanços sociais, suspensão de direitos e perda
de liberdades contidas na constituição de 88. Dentre 1,7 mil
emendas em tramitação, 74 foram efetuadas. Muitas tentativas para
tirar da UTI avanços como o SUS e a Educação, gravemente
torpedeados em todo Brasil e aqui em nosso Estado. Outro homenageado
pelos 25 anos da CF, Joaquim Barbosa, vítima do rancor, ódio, e
racismo dos donos do poder, especialmente do PT e seus próceres,
bode expiatório de ataques esdrúxulos contra a justiça, pelas
decisões óbvias e corretas nas condenações do mensalão. Está
avançando a escolha de mais ministros do STF para inverter decisões
já tomadas. O PL para calar as mobilizações reivindicando
necessidades da população tem como relator o senador Pedro Taques.
Sua opinião prévia é que “manifestar é um direito garantido dos
regimes democráticos”. Como testemunhas do descrédito dos
políticos aqui em MT, procuram lançar um Juiz Federal para repor a
ética? O senador ex Promotor Federal já mostrou conseqüências,
honrando seu mandato e “peitando” uma candidatura fora da base
aliada. A propaganda eleitoral abre-se 3 dias após o final da Copa.
Que cenário será desdobrado?
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