Ouvi hoje fragmentos de
fala da Presidente na Conferência da ONU: teve que falar uma parte da verdade,
que o pais está em crise, senão ficaria ridicularizada. Na Conferencia
anterior, cometeu a “gafe” de convocar todos, naquelas condições, para um
acordo com o Islã. Hoje aqui no Brasil, a grande mentira é das doações dos
legalizados de campanha e a contínua tentativa da Presidente em driblar a
crise.com a corrupção agindo sobre o processo político, com o dinheiro obtido criminosamente,
esquentado como “doações registradas”
para a campanha do PT e sua coalizão. Doações ilícitas, o esforço é esconder a
origem do dinheiro. Enquanto isso, os dois últimos tesoureiros do PT foram
presos e condenados por corrupção (Delubio e João Vacari). Assim, existe uma
conexão direta entre o mensalão e o petrolão, com os mesmos objetivos. Tentaram
“esfolar” Joaquim Barbosa, agora, o mesmo com Sergio Moro. Neste cenário de
desespero da Presidente, seu partido e a base aliada, corre factualmente um
complô de potencial interesse político. Tentam de todas as formas desmoralizar
o Juiz Sergio Moro e sua competente equipe de Promotores, Policiais Federais e
toda a logística de pessoal e infraestrutura formada. Uma equipe complexa e de
qualidade, que rastreia o intrincado da Operação Lava Jato e suas conexões. A
maioria do STF, até que se prove em contrário, é de pouca confiança na
seriedade com a justiça. Caso mais escabroso é de óbvias dúvidas, como o caso
do Ministro Dias Toffoli, que encaminhou agora a proposta do fatiamento do
processo a partir de acusações e prova contra a proeminente petista Gleisi
Hoffmann. A proposta foi aprovada. Simplesmente retira esta Senadora e protege
preventivamente outros políticos das garras implacáveis e provedoras da
verdadeira justiça, sob o comando do Juiz Sergio Moro. Contra isto, o
comentário de que “a dispersão das causas penais não serve aos interesses da
justiça!” O que fizeram foi questionar a competência da 13ª Vara da Justiça
Federal para comprovar a conexão da Empresa CONSIST com o caso Lava Jato.
Gleisi, personagem de proa do PT, teria auferido propina na conexão com o
Ministério do Planejamento, dirigido na época por seu marido, também figura de
mando do partido. Imagine se esta conexão chegar a Itaipu Binacional. A força
tarefa dirigida por Sérgio Moro, continua insistindo em manter sobre sua responsabilidade
estes casos. Ocorreram manifestações
maciças de apoio a seu favor, no pátio da Justiça Federal em Curitiba. Como a
proposta do STF foi de mandar o processo para São Paulo, onde ocorreu o fato,
coerente, a equipe propôs dar assessoria e apoio aos trabalhos dos procuradores
deste Estado, propondo inclusive um trabalho integrado. Querem estilhaçar o
quebra cabeças que vem sendo elucidado gradualmente da maior corrupção já vista
com dinheiro público. Isto sim, é um verdadeiro golpe contra a justiça política
no Brasil. Na conjuntura de fisiologismo político do presidencialismo de
coalizão. A equação é cooptação versus subserviência. Cresceram Ministérios
para 39, com o geométrico aumento de cargos comissionados. O corte na
diminuição do tamanho da administração pública significa somente 1,6% do total
de cargos. Cumpre uma verdadeira cartilha ante republicana com a negociata para
manter aliados. O outro lado da equação é que estão reféns de Eduardo Cunha,
Renan Calheiros, do PMDB, que ensinaram a gravitar em torno do poder a qualquer
preço. Da subserviência a manter reféns, que ocorre com a Presidente de seu
partido, enfraquecidos ao “fundo do abismo” em que meteram o país e o povo
brasileiro. Levaram junto movimentos sociais, outrora independentes. Os mesmos,
que como o MST, arriscam agora quando não há mais saída, a criticar o governo
petista, no “salve-se quem puder”. No mínimo, estes movimentos deveriam ter
rompido bem antes as relações para tentar retomar autonomia e a dignidade
política. É uma “faca de dois gumes” sob a prática do desmando, da
incompetência, sem compromisso público eivada de trapalhadas, assediados hoje
por chantagens de todos os matizes. Nada de escolher Ministros decorosos, é
fisiologismo puro, contra transparência, a favor da enganação. O “negócio de
poder” que colocou o pais em queda meteórica só tem um interesse: de manter os
vetos presidenciais a um preço impagável pela população. E de evitar o
impeachment com a lança apontada inexoravelmente pelas criaturas que
ressuscitaram ao pódio do poder. Esta é
uma insólita cena macabra de descrédito e de indigência política. Não interessa
que preço o povo pagará como e quando sairemos desta farsa política? - Mentiras
e enganações “a dar com pau”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário